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🦇 🦇 BATRESENHA 🦇 🦇
Nossa resenha rápida de hoje vem de uma galáxia muito, muito distante. Star Wars – Doutora Aphra, compila em 276 páginas as primeiras histórias focadas na arqueóloga e trapaceira mais famosa da Orla Exterior, com roteiro de Kieron Gillen e desenhos de Kev Walker e Salvador Larroca.
A personagem que não existe nos filmes, surgiu no título de Darth Vader, nessa nova leva de quadrinhos de Star Wars pela Marvel em meados de 2015. Para quem não sabe, a jovem se mostrou muito útil ao Lorde Sombrio, o ajudando com sua experiência exploradora e mecânica, e claro, sua maneira contraventora de conseguir as coisas.
Em uma última missão as coisas não saem como planejado, e apesar de toda confiança que tentou construir com Vader, sua morte parecia iminente. Parecia, pois conseguiu forjar a própria morte, enganando um dos maiores Sith que já existiu.
E é a partir daí que se inicia esse encadernado. Aphra precisa continuar escondendo sua existência perante ao Império, mas também precisa retornar aos trabalhos e ganhar dinheiro. Com uma postura cínica, arrogante e avarenta, não se importa em enganar ou fazer o que é necessário para garantir seus objetivos.
Mas logo na primeira história ela terá que lidar com algo que é o único problema que lhe faz hesitar. A família. Essa nova aventura que obviamente tem a ver com relíquias valiosas, se mostra uma trama muito mais complexa, envolvendo os Jedi do passado e seus mistérios com a Força. Está sempre acompanhada de 0-0-0, um droide de protocolo com exímias habilidades de tortura, BT-1, um astromecânico cruel com personalidade assassina, e por fim o Wookie caçador de recompensa Black Krrsantan. Basicamente, é o grupo de Luke às avessas. O que deixa tudo mais interessante e surpreendentemente humorado.
O desfecho é empolgante e satisfatório. A leitura prende o leitor de uma forma nova dentro do vasto universo de Star Wars. Se no futuro a série de Aphra sair do papel e seguir o que foi feito aqui, não há dúvida que será ainda melhor que The Mandalorian. Nota: 🦇🦇🦇🦇🦇