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[RESENHA] Super-filhos- DC Comics Rebirth

Atualizado: 19 de abr. de 2019

Sinopse: “Jon Kent é o filho de Clark Kent e Lois Lane e foi criado como uma criança comum, vivendo no interior e tendo seus pais presentes. Já Damian Wayne é filho de Bruce Wayne com Thalia Al Ghul e foi criado para ser um assassino, seus pais não tão presentes assim deram a ele uma criação bem diferente do que Lois e Clark deram para Jon. Damian e Jon formam uma dupla de contraste tanto por suas famílias de ideais opostos quanto por suas personalidades que se revelam muito diferentes. Nesse primeiro momento Damian procura Jon na esperança de que o filho do Superman caminhe ao seu lado em uma aventura para investigar roubos na Lexcorp.”



O arco recebe o título “Quando eu crescer” e é dividido em quatro HQs: Número 1 ao número 4. A história conta com um prólogo em todas as HQ onde nos é apresentado o vilão desse arco, um garoto de 13 anos chamado Reggie. Quando eu li o prólogo dessa história eu pensei que de fato nada nela poderia me surpreender e tenho que admitir que isso foi um ato presunçoso de minha parte.


A história de Reggie e sua família é bem explicada ao longo das quatro HQs, a ligação da família de sua família com a Lexcorp se baseia no acontecimento do Vírus Amazo, uma versão sintética da programação do grande vilão da Liga da Justiça que se espalhou pela cidade graças a Lex Luthor. O vírus dava aos humanos os poderes de Amazo e a família de Reggie era como uma Super-família que ajudava as pessoas de sua cidade com esses poderes. Reggie tende a ser bem irritante ao longo da história, mas sua irmã Sara (Que inclusive é uma personagem bem interpretada e adorável) explica que isso era algo já existente em Reggie mesmo antes do Vírus Amazo dominá-lo. Ele criou cópias de seus familiares para matá-los repetidas vezes e fazê-los assistir e era o responsável pelos roubos na Lexcorp que Damian notou. Foi em um desses roubos que ele adquiriu a armadura do Amazo que pertencia a Luthor.


Em contrapartida temos Damian e Jon, os dois são uma das duplas mais engraçadas das HQs do Rebirth e apesar de ao longo da história sempre estarem discutindo — algo que eu acho compreensivo por serem duas crianças — é nítido que funcionam bem juntos e de alguma forma, apesar da arrogância da sua arrogância, Damian vê algum potencial em Jon.


Em vários momentos o filho do morcego se diz o melhor de todos e acaba deixando claro que acredita ser muito melhor do que o próprio Batman e isso é algo tão egocêntrico da parte de sua parte que se torna engraçado, cômico. Jon não fica pra trás no quesito protagonismo, ele tem seu espaço na HQ e muitas vezes seu jeito mais discreto de ser, longe da extravagância que é Damian Wayne, o torna o grande ápice da história. Ele é o tipo de personagem que você deseja que evolua cada vez mais e que ganhe o mundo no momento certo.


A conclusão da HQ vem com Luthor lutando contra Reggie — ou Kid Amazo, como ele fica conhecido — em seu traje de Superman, afirmando que ele de fato não é Lex Luthor e sim Superman, Robin (Damian) e Superboy (Jon) deixam a batalha para Luthor e acabam retornando para a casa de Jon, onde Alfred e Lois estão aguardando ambos nada satisfeitos com o fato de terem saído sem avisar.


Os momentos mais memoráveis dessa história são para mim:

1. Damian fingindo ser o motorista de ônibus e o professor de Jon.

2. Jon descobrindo que havia na verdade várias cópias de Reggie na Lexcorp.

3. A luta entre Damian e o clone do Superman e Jon e o clone do Batman.

4. Damian admitindo que Jon estava certo sobre a necessidade de chamar a Liga da Justiça para cuidar de Kid Amazo e seu esquadrão.


É uma história que realmente vale à pena, com ação e alívios cômicos envolventes e apaixonantes. Vocês precisam ler!

Nota (0-5): 4,8


Por: Ana Beatriz



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